A Pequena Loja de Horrores é um famoso filme americano de 1986, dirigido por Frank Oz, baseado em outro filme de mesmo nome de 1960, do diretor cult Roger Corman. Desse consagrado enredo surgiu o musical de humor negro A Pequena Loja de Horrores. O teatro musical, apresentação cênica no qual a narrativa se apoia sobre uma sequência de músicas coreografadas, Seymour Krelborn protagoniza a história que há mais de 30 anos encanta plateias por diversos países. Este projeto tem o objetivo de levar A Pequena Loja de Horrores para uma pequena turnê por 5 cidades do interior de São Paulo, com apresentações em Campinas, Santos, Piracicaba, São Carlos e Ribeirão Preto. Dessa forma, o projeto foge do tradicional eixo Rio-São Paulo ou qualquer outra grande praça cultural e oferece a um novo público a oportunidade de conhecer as características de um musical. Mais, o projeto permite que uma grande quantidade de artistas e dançarinos tenham pela primeira vez a oportunidade de compor o elenco de um projeto desse gênero. Com base num enredo consagrado, artistas e dançarinos amadores serão selecionados para compor o projeto. A equipe de direção do espetáculo, composta por Juliana Hilal (direção geral), Danilo Demori (direção musical) e Renata Nista Spis (direção coreográfica), tem grande experiência na área do teatro musical. A realização do projeto proporcionará diversos benefícios para o público do interior de São Paulo e para artistas de Campinas e região. As apresentações com ingressos a preços populares democratizarão o acesso e incentivarão as pessoas a irem ao teatro, promovendo o gosto pelo gênero musical e colaborando para a formação de plateia. A arrecadação resultante da comercialização dos ingressos de todas as apresentações será destinada a Instituições Filantrópicas localizadas nas regiões de realização das apresentações. Essas Instituições serão definidas durante a etapa de produção dos eventos. Assim, o projeto apresenta a característica de ser um evento sociocultural. Conclui-se que o projeto Pequena Loja de Horrores se destaca por introduzir o teatro musical em cidades que pouco recebem projetos com essas características, promovendo a descentralização da cultura. O acesso pode ser verificado com a prática de ingressos a baixos valores, gerando arrecadação que por fim será destinada a uma causa filantrópica. Também porque promove uma importante oportunidade para que atores e dançarinos possam participar de uma consagrada peça musical.